quarta-feira, 25 de junho de 2008

E o ano lectivo chegou ao fim...

...
Actividades de encerramento do ano lectivo 2007/ 08
...
...
...
Arraial Beirão
"A minha terra conhecer para melhor aprender"
20 de Junho.
.....


...


Manhã Desportiva no
Parque do Mandanelho

20 de Junho.



...

...
Sarau Cultural dos Finalistas

do 4º ano
Casa da Cultura César de Oliveira
a 19 de Junho


...

Mensagem de Final de ano lectivo:


Chegou o Verão… acabaram as aulas.


Os alunos já estão de férias!
E bem que as merecem… pois durante longos meses trabalharam arduamente.
Sim, arduamente. Para além dum horário de trabalho pouco inferior ao de qualquer adulto, em cada dia lectivo depararam-se com novos e cada vez mais difíceis desafios.
Pois é…aprender exige trabalho.
Mas agora é tempo de os deixarmos brincar.


A todos os alunos da Escola do 1ª Ciclo de Oliveira do Hospital, parabéns pelo sucesso escolar que obtiveram e os votos de Boas "Férias Grandes"!

A Coordenadora: Lucília Martinho

Obra: Tio Lobo de Xosé Ballesteros

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

Tarde deitar
Para na escola
Pouco trabalhar!

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

Bolinhos a professora ofereceu.
Na casa de banho,
Carmela dormiu...
Por isso, não os comeu!...

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

Chega a casa a chorar...
A mãe promete
Bolinhos saborosos
Para a calar!

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

Mas que contratempo:
- Falta-me a frigideira...
Tio Lobo, uma emprestará,
Enquanto o fogão esquento.

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

Carmela apressada
Foi mal educada.
Tio Lobo emprestou...
Mas por bolinhos,
Pão e vinho esperou.

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

Carmela seu apetite saciou!...
Só uma dezena de bolinhos ficou,
Que com pão e uma garrafa de vinho
Ao Tio Lobo levou.

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

A pouco e pouco, tudo comeu!
Até o vinho bebeu...
Merenda já não havia...
Com tanto medo,
o que fazer não sabia!...

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

Uma solução encontrou:
Excremento de burro
Em bolinhos transformou.
Um pedaço de cimento
Para o pão serviu de enchimento!
Dentro da garrafa, água suja guardou.

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

Tremiam-lhe as pernas,
Saltava-lhe o coração...
Tal era o medo e a aflição.
Gritou ao Tio Lobo,
Para a merenda lhe entregar.

Tio Lobo tudo quis provar.
Carmela teve de esperar...
Ele depressa descobriu
Tamanho engano...
Até os dentes partiu!
E Carmela a sua fúria sentiu.

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

Tio Lobo a avisou...
Dessa noite não passaria,
Porque ele a comeria!
A mãe, tudo trancou...
Só a chaminé escapou!

Quem é Carmela?
Menina gulosa
E mentirosa
Não há como ela!

À noite, na sua cama,
Carmela ouve o lobo.
Ele desce pela chaminé,
E esfomeado a chama.

Quem é Carmela?
Menina fina,
Nada gulosa!...
Pois, a lição aprendeu,
Com um lobo
Que por falta de dentes,
Não a comeu!

Simão




Identificação do autor do trabalho:

Nome: João Francisco Isidoro

Pseudónimo: Simão

3º ano; Turma B

Os bichos da seda do 1º A



História do Bicho da Seda
...
O bicho da seda nasce de dentro de ovos. Depois de nascer começa a crescer.
O bicho da seda é comprido e arredondado tem muitas patas. A pele dele é macia, a sua cor é creme e alguns têm riscas pretas.
Ele gosta de comer folhas verdes da árvore da amoreira.
O bicho da seda faz o seu casulo para se esconder.
Ao fim de alguns dias sai do casulo uma borboleta. Para isto acontecer os casulos devem estar num lugar escuro.
Esta borboleta vai pôr ovos, de onde vão nascer novos bichos da seda.
E pronto... A borboleta saiu do casulo e deixou os seus ovinhos.

3º B

Visita à Escola Secundária


No dia 26 de Maio de 2008 fomos à Escola Secundária fazer alguns jogos de Matemática com a mãe do Diogo e as alunas dela.






Na Escola secundária amassámos o pão, no atelier do Museu do Pão.








Escrevemos alguns textos…




Feira Medieval



No dia 2 de Junho pela manhã saí da minha escola para a escola EB23. Lá realizou-se uma feira que se chamava Feira Medieval. Primeiro fomos a um palco ver danças e cantares de crianças. A seguir fomos ver as barracas enquanto passávamos de barraca para barraca os colegas da minha turma compravam coisas bonitas. Por fim encontrei a minha irmã que me vendeu pipocas. Depois disso tudo fomos fazer um jogo divertido chamado “Tiro ao alvo”. Quando terminamos esse jogo fomos a outro, ao jogo da Força. Umas vezes a minha equipa ganhava e outras vezes perdia. Um outro jogo divertido foi o jogo da colher, e venci, e perdi. Por fim comprei umas pulseiras e fui embora para a escola.
Achei a feira muito fixe.





Visita de Estudo

No dia 6 de Junho parti às nove horas da manhã em direcção a Coimbra onde fiz uma visita ao Exploratório e ao Museu Botânico. No Exploratório havia coisas fantásticas como por exemplo um jogo para construir a Europa. A minha professora tirou-nos uma fotografia como se fossemos a selecção Portuguesa de futebol.
No Planetário, falaram-nos dos astros, que são os planetas as estrelas.
A seguir fomos almoçar e depois de um bom almoço fomos ao Museu Botânico onde uma senhora nos explicou várias cisas de plantas. Mostrou-nos a maior flor do mundo, chamada flor-monstro, que existe na Indonésia. Também nos mostrou a maior semente do mundo, explicou muita coisa, mas não consigo escrever tudo aqui. No entanto vi que esta viagem serviu para eu aprender mais.
E a minha visita de estudo acaba aqui.
Daniel





























Participámos em concursos…


Obras de

Joana Fonseca


Baseada no livro

O Galo da velha Luciana do autor António Mota





O Galo da Velha Joana


Ilustrações de Joana Fonseca





Era uma vez uma velha chamada Joana, tinha o rosto cheio de rugas, de corpo baixo, magro e curvado e tinha um animal de que ela gostava muito: um galo.
Sim um galo muito bonito, a sua crista era cor-de-rosa que por vezes era confundida com a mais bela rosa de um jardim. As suas penas eram amarelas como o sol e o bico era azul como o céu.
Nunca ninguém tinha visto um galo assim tão bonito!








Eu vou contar como é que este galo apareceu na vida da velha Joana:
Todos os anos a velha Joana costumava colocar uma dúzia e meia de ovos dentro de um caixote velho cheio de palha seca. Depois colocava-o junto ao fogão da cozinha para ficarem quentinhos e colocava em cima deles com muito jeitinho uma galinha para os chocar.




Passado algumas semanas nasciam uns pintainhos muito lindos. A velha Joana cuidava muito bem deles, dava-lhe muita comida e depressa se transformavam em frangos. Depois de criados ia vende-los á feira e com o dinheiro que tinha ganho comprava comida e roupas novas.
Mas houve um ano que isto não aconteceu, da dúzia e meia de ovos que colocou no caixote só nasceu um pintainho muito feio, careca e mudo.



A velha Joana ficou muito triste e não cuidou do pintainho.
Pobre pintainho, só comia as migalhas que encontrava no chão da cozinha e as minhocas que encontrava no quintal. E assim foi crescendo sem o amor da velha Joana, transformando-se num frango feio, mudo e careca.
Um dia de Inverno estava a velha Joana sentada a descansar junto á lareira, adormeceu com aquele calor e nem reparou que uma pequena brasa tinha-lhe saltado para a saia preta que logo começou a arder.





Mas no instante apareceu o frango feio, mudo e careca e acordou a velha com uma forte bicada.



A velha acordou e apagou as chamas com as mãos.
A velha pegou no frango ao colo e acarinhou-o.
E quando o colocou no chão o frango esticou uma pata, levantou uma asa, endireitou o pescoço e cantou:
- Totatetitotuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!

E assim surgiu a grande amizade entre o frango e a velha Joana.
A velha Joana cuidou do frango com muito carinho. Dava-lhe muita comida e amor. O frango engordou e transformou-se num galo tão gordo que parecia um nabo gigante com patas.



Num certo dia andava o galo a esgravatar no quintal quando encontrou uma coisa estranha amarela e que brilhava como o sol e pensando ele que era para comer logo a quis engolir mas ficou engasgado com aquela coisa atravessada no papo. O galo deixou de respirar e desmaiou. Ao ver o galo assim a velha assustou-se e salvou-o tirando-lhe do papo uma moeda. Mas esta não era uma moeda qualquer era uma moeda de ouro que o pai lhe tinha dado e que tinha perdido á muitos anos.






O galo ficou a descansar no velho caixote para recuperar do susto que tinha passado e no dia seguinte o seu corpo estava coberto de penas amarelas como o sol o seu bico era azul como céu e a crista da cor de uma rosa mais bela de um jardim. O galo era mesmo o mais belo dos galos da região.

A velha Joana foi mostrá-lo toda orgulhosa a todos os vizinhos que lhe diziam para ela o vender pois ele iria valer muito dinheiro.
Mas a velha Joana não foi em cantigas, porque nenhum dinheiro iria valer mais que a amizade e o amor que ela tinha pelo seu belo galo cantor.




Joana Fonseca 3º B

Texto enviado para o Concurso António Mota da GaiLivro